Os tigres, as caveiras, as letras, os símbolos, os
distintivos de um roteiro infra fashion para os súbditos que se submetem às
demais moléstias produzidas em série e quase oferecidas...
As marcas poderosas criam objetos icónicos, as fracas copiam-nos. Tremendamente cru, e duro.
As marcas poderosas criam objetos icónicos, as fracas copiam-nos. Tremendamente cru, e duro.
Reporto-me obviamente, ao consumismo cego e doentio, a cópia
da cópia, roubada, atraiçoada, apadrinhada, repetida, usurpada. “Os ditadores”
engendram novos formatos, repetem conceitos, aparentemente rentáveis e
ludibriam o público, que cai na armadilha, do barato fraco, protagonismo
tendencial.
Neste jogo de padrões, de bolinhas Céline, de malas PS1,
somos violentados, com objetos que não necessitamos. Mas rotundamente compramos
e compramos. Não cessamos, eu próprio sinto-me escravo, dessa devassa tentação,
de comprar algo numa loja de segunda mão, nem que seja de €1, dia sim, dia não. Porque desejamos tão compulsivamente algo que não temos, e nem sempre nos podemos dar ao luxo de ter?
Haverá cura, ou uma rentável solução, para eclipsar o
desejo, e travar a vontade de comprar algo falso, para mascarar o ego, e
enganar o nosso cérebro. Não é um mero ódio de estimação, é mais uma escalada aversão a estas cadeias de fast-fashion, que nos conduzem à perdição.
Montra e malas Céline. Imagens capturadas por mim, em Paris.
1 comentário:
adorei o post
fashionpassionomg.blogspot.com
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